sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

a Augusta quase emigrou...

quase...
a Augusta tem de ser contada, é verdade! Legionário, tu tem paciência, aguarda que logo conto mais histórias da Augusta. Mas nos entretantos vi este video e

pensei, caraças se este lingrinhas consegue correr durante os 4`35 da letra, eu também consigo voltar à minha passadeira, aqui no ginásio do Bairro!
Assim foi, voltei ao ginásio e dei de caras com um macaco cilíndrico. Um macaco..., um gorila, o verdadeiro King Kong, que mal viu a donzela a chegar ao ginásio com suas carnes mortas e flacidez natural, pegou na criatura (eu) e pimba, altas sovas a puxar o tal ferro. Olha, nem consigo mexer os dedinhos para contar histórias da querida Augusta!
Depois, também ando entretida aqui nas minhas tintas, não, não é a pintar a casa que isso é coisa de bom tempo, mas sim, armada a artista plástica a esborratar umas coisas com cor. 
ããããnnnnh, upa, upa, a revelar tanta coisa desta baby... é a medicação, desta feita acertaram no fármaco. É dos bons! 
Então até já Legionário e Shiver e Madagascar e Sinner, Casaert e à maltinha que vai frequentando aqui a rua.
E mais logo, aparecem no ginásio???

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Fracassos

Trocava sexo. uma troca consciente por interesses não sentimentais, afectivos ou por puro prazer.
Efectivamente dinheiro não existia.
Manuel Matias, permutava a sua arte, a prática sexual ao serviço encomendado, ardendo de atenções calorosas.
Elas cambiavam, mascaradas necessidades correntes.
Sem amargura, sem engano, sem nada se questionar ou se considerar volátil, certo, errado, triste, desprovido ou muito menos aflijo, num agudo travo acre.
Manuel Matias, era porta-estandarte de amor ausente. Sem culpas, guiava os pecados do fingimento.
Era no acaso de uma qualquer mulher extraviada, que as enaltecia, levando-as por arrasto ao encontro de carências sôfregas, desejos a soltar gemidos. Roubava-lhes beijos sentidos e violava os espaços vazios, marcados pelo tempo de outros amor passados.

- Faz-me um favor Manuel Matias.
- Sim, faço minha querida, diz?
- Vai-me lá abaixo... - Não, Manuel Matias, valha-me Deus! Sai, sai! E quando estiveres na rua, entra na mercearia da Augusta, pede-lhe que suba... hoje estou farta de homem! 

Manuel Matias, nunca mais foi o mesmo.

A Augusta? A Augusta conto-vos depois...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

o primeiro de fevereiro


O mês de janeiro não é fácil. Janeiro para muitos é o mês de iniciar coisas boas, uma boa dieta (a mais comum das promessas); o mês para se inscrever no ginásio; tomar uma atitude sempre adiada; romper com o passado de vez; deixar de ser canalha com um colega de trabalho; (...) 
Eu só queria que este mês findasse, nem sei bem porquê, pois não fiz promessas de final de ano para começar a cumprir em janeiro. Fazer dieta dá-me fome, a carteira não me deixa pagar ginásios, estou desprovida de alguma atitude que até aqui já não a tenha tomado e dou-me muito bem com os colegas de trabalho, não convivo com nenhum. 
Janeiro morre tanto famoso...
Fevereiro inicia em formato de segunda-feira? Batem-me no carro! alguém merece?
...fevereiro, não me parece nada bem.