sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

DESAFIO



Tenho a dizer que  estou (já) repleta de tesão! 


(com a chegada de 3 textos maravilhosos )

BRAVO!!!!

Nota: começam a ser publicados a partir do dia 10 de Março para não influenciar quem ainda não participou.
enviar para : babysuicida@gmail.com

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Bom, e agora já se

fodia. Praticava-se o amor....
Ai que já nem sei o que me trazia a esta parte... Ah, já sei! Trazia-me  um desafio por pôr em prática. Falei, via chat, com altas figuras, sim de grande gabarito aqui da nossa praça, para participarem no desafio. Lamento jovens, sim vocemessês cheios de vitalidade, mas este será só para as baby´s. Sim, prometo que depois lanço um para vós, não amuem. 

DESAFIO para BABY`S
Orientações: Escreve um post sobre o tema:
"Derrama o que te vai na alma e... no corpo, das entranhas do desejo à vontade cega."

Utiliza a linguagem que achares por bem, mete mão na anca, enfia chinelo no pé e liberta o teu Alto Pina!
Mas, MAS (há sempre um MAS), faz vir as pedras da calçada! 
Aquece o ambiente.

ObS. Os textos não serão identificados, para que a liberdade de pensamento e vontades literárias  sejam a única lei de palco.
No final do desafio, serão mencionadas as participantes no desafio
Enviem os textos para, babysuicida@gmail.com 
O desafio finda a 31 de março

E o já se fodia, era um pretexto para me darem atenção. E sim, já se fodia qualquer coisa.
Pode ser na volta de correio. Ok? Combinado!

A vossa, Adelaide.




terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

é bonito. É da cidade!

 alô.., quem? O amor!?  não percebo nada...


Tudo gente bonita, aqui na nossa aldeia!
Não diziam, mas sei que pensavam, aqueles que tinham sido "chutados para o charco".
Até aqui, se é preciso bonito. Magro, radioso, mais para o poderoso e claro bem vistoso! Ou será um manipular manhoso? Aldeia cruel.
Não diziam, mas sei que pensavam, aqueles que tinham sido "chutados para o charco".
Na aldeia, que passa a vila e a ambicionada cidade, algum quer a sua chave. E que lhe beijem entranhas, sobre a grandeza de suas manhas! Vila cruel.
Não diziam, mas sei que pensavam, aqueles que tinham sido "chutados para o charco".
- E porque não fui eu convidado? O bonito está sempre safo...

 alô.., quem? O amor!?  não percebo nada...


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

hoje, sinto-me longa, e...

estupidamente feliz. Hoje, sinto-me estupidamente feliz. Gosto deste estado. Lembra-me o palpitar entre pernas no tempo do liceu, quando dava o toque de saída e nos apressávamos para a escadaria ao fundo do corredor. Lambíamos o que dava para lamber, num medo da chegada de alguém, o nervosismo dava lugar a tesão maior.
Hoje, sinto-me estupidamente feliz, minha cama suprema, que me enche o conteúdo, não me deixa linhas por escrever. Não me alarga, não me desmancha, não me constrói, mas também não destróis. 
Hoje, sinto-me estupidamente feliz, traduzi o mau estar de ontem, a negação ao que me parecia tão exacto e preciso na vontade. Que importa? Hoje, vou ter contigo, demorarei horas a chegar, mas sei que chego neste dia que ainda é o de hoje, e me sinto estupidamente feliz. E se passar da meia noite deste dia, ainda sei que me envolves, me apertas, me sentes, me estimas, me mimas, me enches de um tempo vago, mas tão nosso, tão escondido do que sempre foi. 
Hoje, estupidamente sinto que quero me apaixonar, como nunca senti desta forma, tão obvia, tão clara na minha mente que estupidamente me mente. Que importa? Hoje sinto-me estupidamente feliz, e no meu pensar não será problema amar. O corpo perde a razão, ficou cego e a achar que não haverá então distorção. 
Hoje, fica tu também estupidamente feliz. Todos dizem para nos entregarmos como antes, como naquela altura do liceu. Seremos agora menos  amantes? Com símbolos mais sofridos? Continuamos é certo nervosos, não que os outros nos vejam na escada, mas que nos encontremos numa paixão que assusta, que vicia, que chora, que dói de ardor, acusando a nossa existência. Recuso não pensar te ter assim, hoje, estupidamente feliz.  

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

conversa de lábios

terás tu um irmão? Alguém pelo menos com lábios iguais? Pode ser mais alto, um corpo de metro e noventa será demais? Chegaria-me, se só tivesses setenta!
Escrevo-te a dizer que gostei do nosso beijo, foi cheio, foi sentido, foi desesperado, talvez pouco amado. 
Vejo-te no meu sofá. Ficas bem por lá. Combinam as tuas calças de sempre no fundo ocre calcado. 
Foi um beijo demorado. Recordado também.
Fazes-me lamber galões e fumar cigarros. És um beijo desejado, molhado, desacreditado. Onde se compram beijos assim? Moldes de lábios pensados, que podem ser salgados ou demolhados ou envinagrados, que importa, onde se compram? 
Não, não os quero adocicados. Esses são malvados...
ah sei, só tens uma irmã... e então, beija bem?



 

"Trocaria a memória de todos os beijos que me deste por um único beijo teu. E trocaria até esse beijo pela suspeita de uma saudade tua, de um único beijo que te dei." Miguel Esteves Cardoso

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

o homem que transpirava dentro da caixa


vives aí.
eu, desistia de te ver, nunca te veria afinal. assim, com suave carícia, entregava-me ao cerrar de meus olhos e sentia-te o cheiro. és de belo inalar, pequeno homem da caixa. de ombros a préstimo, pouco denunciantes até, para o que quer parecer-se. iguais ao prenúncio cadastrado nos sentidos do sentir. 
enrolas na caixa, tabaco tocado, num deslumbre que existe entre mortalhas, em ânsia de sucumbir o belo, o esguio, o esbelto parecer.  

vives daí.
eu, desistiria de te conhecer, nunca te conheceria afinal. assim, não arriscarei em perder-te, não te roubarei ao sabor em meu sonho de te imaginar. és de belo aparente, meu desejo te ter, pequeno homem da caixa. de olhar escondido, de cor escura em efeitos, raiados a web, fechados a preceito. 

vives na caixa meu amor.

"Procuro tentar entender aquilo que nem mesmo eu sei explicar. Esta luz que me invade aos poucos, talvez, quem sabe, possa me ajudar ... Ou até mesmo possa explicar o que acontece por aqui..."


(desfio para My skin n Under)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

o homem do ar


há o da luz
há o da água
até há o do gás
chegam e contam
quero um do ar
que me tire o ar.